Fábrica da Renova

Fábrica da Renova

quinta-feira, 29 de maio de 2008

RENOVA:

No dia 22 de Abril as turmas do 8º ano deslocaram-se à fábrica da Renova conecida também por: Renova - Fábrica de papel do Almonda,SA. Está situada em Torres Novas (Zibreira) onde foram acompanhados por uma guia respectivamente por cada turma na visita ás duas fábricas. Observá-mos vários processos de reciclagem do papel e do tratamento das águas feita numa etar biológica, utilizada para a fabricação de papel. A fábrica 1 e 2 onde a 1 se destina à fabricação do papel dissu, enquanto a outra ao fabrico de papel higiénico, lenços, papel de cozinha,toalhitas,fraldas,discos desmaquilhantes skin care e protecções diárias para mulheres...
Fábrica da Renova produz papel ecológico


Em forma de papel higiénico, guardanapos, rolos de cozinha e lenços de papel, a gama RenovaGreen é totalmente feita a partir de material reciclado.
A Renova é a primeira empresa da Península Ibérica, no seu sector, a receber o rótulo ecológico da União Europeia, tendo recebido o título das mãos do secretário de Estado da Indústria e Inovação, Castro Guerra. Esta certificação é dada na sequência da linha de produtos RenovaGreen, totalmente fabricados a partir de papel reciclado, que a empresa de Torres Novas acaba de lançar e que brevemente irá estar nos escaparates das grandes superfícies.
O presidente da Renova, Pereira da Silva, realçou o facto de o custo do novo produto, distribuído em Portugal, Espanha e França, não sofrer qualquer alteração relativamente aos restantes produtos da empresa. Isto é, a Renova não irá imputar ao consumidor final o investimento feito na nova marca. “Ao contrário do que sucede com os produtos ecológicos colocados no mercado, os RenovaGreen não serão mais caros, indo competir com os outros produtos menos amigos do ambiente”, referiu Pereira da Silva, adiantando que o objectivo não é ganhar dinheiro – “devemos isto aos cidadãos”.
Em forma de papel higiénico, guardanapos, rolos de cozinha e lenços de papel, a gama RenovaGreen é totalmente feita a partir de material reciclado. Não só o papel mas também a própria embalagem de plástico, fabricados preferencialmente em unidades localizadas num raio de 400 quilómetros. “A Renova sempre investiu muito no ambiente. Basta dizer que fizemos o primeiro aterro licenciado em Portugal”, afirmou o presidente da empresa, adiantando esperar que a forte motivação ambiental venha também a ser hoje uma oportunidade de negócio. Pereira da Silva sublinhou ainda o facto de a primeira certificação obtida pela empresa ter sido na área do ambiente, e só depois nas áreas da segurança e da qualidade.
A grande preocupação dos cidadãos com a preservação dos bens públicos é, para o secretário de Estado Adjunto da Indústria e Inovação, uma grande oportunidade de negócio e lembrou que só fica bem à empresa “penitenciar-se do consumo indevido” que durante muito tempo fez de um bem público que é o rio. A Renova tem procurado reduzir os consumos de energia e de água, recorrendo o menos possível ao rio Almonda e reaproveitando ao máximo a água que vai para as suas estações de tratamento. Tem também evitado a utilização de substâncias perigosas, não envolvendo na fabricação o uso de corantes, de tintas, perfumes ou cloro como agente de branqueamento.
Há já duas décadas a Renova introduziu um novo conceito na fabricação de produtos como o papel higiénico, rolos de cozinha, guardanapos, lenços e toalhas de mão instalando uma unidade de reciclagem de papel para o aproveitamento das fibras. Na altura, como admitiu Pereira da Silva, a ideia não foi bem acolhida pela própria indústria, habituada a utilizar apenas pasta de papel proveniente do abate de árvores. Actualmente, a Renova recicla anualmente 60 mil toneladas de papel, uma capacidade instalada que se começa a revelar escassa para as encomendas.